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Devem os DRH querer ser executivos de topo numa organização?

Devem os DRH querer ser executivos de topo numa organização?

NOUSSANSEUX™ NOUSSANSEUX™ août 21, 2022

Enquanto consultor de médios e grandes grupos empresariais, sempre fui acérrimo defensor do « fortalecimento » do papel dos DRHs nas organizações para estarem ao nível dos demais executivos de topo. Mas, passados vários anos e experiências menos conseguidas, pondero se será este o caminho certo, ou estamos a exigir algo que estes profissionais não estão em condições de dar?

Excluindo provavelmente o departamento de tecnologias de uma empresa ou organização, nenhuma outra função se tem evidenciado e ganho tanta notoriedade ao longo dos anos como os Recursos Humanos!

Nos últimos 30 anos (ou desde que me formei e comecei a trabalhar), as aborrecidas e cinzentas « Secções de Pessoal » cujas funções se resumiam ao processamento salarial e burocracias afins, evoluíram numa primeira fase para « Direções » de Recursos Humanos, depois no início do século lembro-me já das Direções de Capital Humano, muitas até « Direções Executivas », o que quer que isso signifique, e nos dias que correm gosto bastante das « Direções de Pessoas e Organizações », porque tem um toque mais pessoal e moderno, embora claro seja tudo a mesma coisa.

Esta transformação não foi naturalmente apenas semântica… houve um justo e necessário alargamento das competências e das responsabilidades destas Áreas e dos seus líderes, que eu, primeiro enquanto executivo e depois enquanto consultor, sempre acompanhei e incentivei. Aos dias de hoje, temas como a avaliação de desempenho, progressão de carreiras, recrutamento e formação e compensação e benefícios são partes indiscutíveis e fundamentais dentro de qualquer organização, e são precisos líderes experientes, com um conjunto alargado de competências de recursos humanos para acrescentar valor a qualquer negócio.

Todos estes conceitos estão mais ou menos sedimentados nas organizações modernas, variando naturalmente em eficácia em função da maturidade e desempenho de cada uma, mas sem dúvidas que estão percebidos e aceites. O problema começa na fase seguinte… Na última década surgiu um novo desafio para os líderes dos recursos humanos, estarão eles à altura dos outros executivos de topo das empresas? São capazes de perceber o negócio, tomar decisões estratégicas, liderar processos de transformação, no limite fazer parte de conselhos de administração e comissões executivas?

A teoria tinha tudo para dar certo… no final do dia, as empresas « resumem-se » às pessoas, processos (ou a produtividade com que as pessoas interagem para obter o produto final), e alguma propriedade intelectual que normalmente não é determinante na maioria delas… Então vimos directores de recursos humanos a munirem-se de pós-graduações nas mais diversas áreas e prontos para, finalmente, conquistarem os seus lugares como executivos de voz própria.

Mas a realidade acaba sempre por nos obrigar a recordar tudo aquilo que nos pode ser desfavorável e ao longo destes últimos anos tenho assistido, com alguma tristeza, ao desmoronar do conceito do « DRH Executivo de Topo » … salvo honradas excepções naturalmente que acontecem sempre em qualquer profissão.

Via: Expansão

 

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Enquanto consultor de médios e grandes grupos empresariais, sempre fui acérrimo defensor do « fortalecimento » do papel dos DRHs nas organizações para estarem ao nível dos demais executivos de topo. Mas, passados vários anos e experiências menos conseguidas, pondero se será este o caminho certo, ou estamos a exigir algo que estes profissionais não estão em condições de dar?

Excluindo provavelmente o departamento de tecnologias de uma empresa ou organização, nenhuma outra função se tem evidenciado e ganho tanta notoriedade ao longo dos anos como os Recursos Humanos!

Nos últimos 30 anos (ou desde que me formei e comecei a trabalhar), as aborrecidas e cinzentas « Secções de Pessoal » cujas funções se resumiam ao processamento salarial e burocracias afins, evoluíram numa primeira fase para « Direções » de Recursos Humanos, depois no início do século lembro-me já das Direções de Capital Humano, muitas até « Direções Executivas », o que quer que isso signifique, e nos dias que correm gosto bastante das « Direções de Pessoas e Organizações », porque tem um toque mais pessoal e moderno, embora claro seja tudo a mesma coisa.

Esta transformação não foi naturalmente apenas semântica… houve um justo e necessário alargamento das competências e das responsabilidades destas Áreas e dos seus líderes, que eu, primeiro enquanto executivo e depois enquanto consultor, sempre acompanhei e incentivei. Aos dias de hoje, temas como a avaliação de desempenho, progressão de carreiras, recrutamento e formação e compensação e benefícios são partes indiscutíveis e fundamentais dentro de qualquer organização, e são precisos líderes experientes, com um conjunto alargado de competências de recursos humanos para acrescentar valor a qualquer negócio.

Todos estes conceitos estão mais ou menos sedimentados nas organizações modernas, variando naturalmente em eficácia em função da maturidade e desempenho de cada uma, mas sem dúvidas que estão percebidos e aceites. O problema começa na fase seguinte… Na última década surgiu um novo desafio para os líderes dos recursos humanos, estarão eles à altura dos outros executivos de topo das empresas? São capazes de perceber o negócio, tomar decisões estratégicas, liderar processos de transformação, no limite fazer parte de conselhos de administração e comissões executivas?

A teoria tinha tudo para dar certo… no final do dia, as empresas « resumem-se » às pessoas, processos (ou a produtividade com que as pessoas interagem para obter o produto final), e alguma propriedade intelectual que normalmente não é determinante na maioria delas… Então vimos directores de recursos humanos a munirem-se de pós-graduações nas mais diversas áreas e prontos para, finalmente, conquistarem os seus lugares como executivos de voz própria.

Mas a realidade acaba sempre por nos obrigar a recordar tudo aquilo que nos pode ser desfavorável e ao longo destes últimos anos tenho assistido, com alguma tristeza, ao desmoronar do conceito do « DRH Executivo de Topo » … salvo honradas excepções naturalmente que acontecem sempre em qualquer profissão.

Via: Expansão

 

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